sábado, 6 de abril de 2013

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Vale Marineris- O Maior CÂNION do Sistema Solar!

O Vale Marineris- significa "vale do marinheiro"- é a maior erosão do Sistema Solar, é localizado em Marte. Tem 4.000km de extensão, 200km de largura e 7km de profundidade. Sinceramente, se estivesse localizado na Terra, sua extensão seria de Los Angeles até Nova York. 

Marte possui as maiores estruturas de todo o Sistema Solar, como o maior vulcão-Olympus Mons (Monte Olympo), a maior cratera- Hellas Planitia e o maior vale- Vale Marineris. 

 Valles Marineris se situa no equador do planeta, a leste do planalto de Tharsis, e se estende por quase um quarto da circunferência do planeta. O sistema Valles Marineris se inicia a oeste em Noctis Labyrinthus; procedendo a leste se encontram os chasmata de Tithonium e Ius, e então os chasmata de Melas e Ophir, e logo após Coprates Chasma, e então os chasmata de GangesCapri e Eos; até que finalmente desemboca numa região de canais de escoamento contendo terreno caótico que termina na bacia de Chryse Planitia. A maior parte dos pesquisadores concorda que Valles Marineris é uma grande "rachadura" tectônica na crosta marciana que se formou quando a crosta se elevou a oeste na região de Tharsis, tendo sido subsequentemente alargado por forças eolicas erosivas. Porém, próximo aos flancos orientais da falha parece haver alguns canais que podem ter sido formados por água ou dióxido de carbono.
Mars Valles Marineris.jpeg                                                                                   FORMAÇÃO

No decorrer dos anos, diferentes ideias têm sido propostas para a formação de Valles Marineris. Nos anos 70 especulava-se que a força causadora deste vale eram a erosão pela água ou atividade de thermokarst, ou seja, o derretimento do permafrost em climas glacias. Atividade de thermokarst pode contribuir, mas a erosão pela água não é muito provável pois a água líquida não pode existir nas condições atuais do planeta Marte, que tipicamente possui uma pressão atmosférica equivalente a 1% daquela da Terra e uma variação de temperatura de 148 a 310 graus kelvin. Porém, há um consenso entre os cientistas de que havia água líquida fluindo na superfície marciana no passado. Valles Marineris pode ter sido formado por água corrente nessa época. Uma outra hipótese, levantada por McCauley em 1972 é a de que os cânions se formaram pelo escoamento do magma superficial. Por volta de 1989 Tanaka e Golombek propuseram uma teoria apontando para um fraturamento por tensão. A teoria mais aceita nos dias de hoje é a de que Valles Marineris se formou por falhas sísmicas, como o Vale do Rift, tendo se alargado posteriormente devido à erosão e o desgaste das paredes do cânion.
Como se considera Valles Marineris um grande vale sísmico, sua formação é tida como intimamente ligada à formação da cadeia de Tharsis. A cadeia de Tharsis se formou do período Noachiano ao Hesperiano tardio. Tharsis se formou em três estágios, chamados um, dois, e três. O estágio um da formação de Tharsis consistiu em uma combinação de uma crosta repleta de vulcanismo ao ponto dessa crosta não suportar o peso adicional de Tharsis, gerando a formação generalizada de grabens nas regiões elevadas de Tharsis. O estágio dois consistiu em mais atividade vulcânica e a perda do equilíbrio isostático; as regiões-fonte do vulcanismo não residiam mais no solo abaixo de Tharsis, criando uma descarga muito grande. E por fim, a crosta não suportou o peso de Tharsis e as fraturas radiais, como Valles Marineris, se formaram. O estágio três consistiu em sua maior parte de mais vulcanismo e impactos de asteroides. A crosta, já tendo alcançado seu ponto de colapso, permaneceu no lugar e os vulcões mais jovens surgiram. O vulcanismo de Tharsis ocorreu liberando magma de viscosidade muito baixa, formando vulcões em escudo similares aos da cadeia do Havaí, mas, como não há placas tectônicas ativas em Marte, a atividade do "ponto quente" continuou bombeando magma na mesma região continuamente, criando alguns dos maiores vulcões do sistema solar, incluindo o maior: Olympus Mons.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Éris- O gêmeo de Plutão

Éris é um planeta-anão em pleno Cinturão de Kuiper. Foi alvo de muitas pesquisas por que os astrônomos não sabiam se Éris era maior que Plutão. Quando observaram Éris ocultando uma estrela, descobriram que o diâmetro dele era de 2.340km. Éris é praticamente um "gêmeo" de Plutão. 

DADOS DE ÉRIS
Diâmetro: 2.340km
Periélio- 5.535.200.000km
Afélio- 14.512.200.000km
Período Orbital- 557 anos
Período Rotacional- 8 horas
Satélites- 1 (Disnomia)
Temperatura -283ºC
Comparação de Tamanho:












ESTRUTURA
A estrutura interna de Éris parece ser praticamente igual a de Plutão. Uma crosta congelada, um manto de gelo e um grande núcleo rochoso.

ATMOSFERA E CLIMA
Apesar de Éris estar muito mais longe do Sol do que Plutão, chega a estar suficientemente perto do Sol para que o gelo na superfície evapore e vire uma pequena atmosfera. Mas não se sabe se isso realmente acontece. Devido à sua órbita que se aproxima até 37,8 UA do Sol e se distancia até 97,61 UA, as temperaturas devem variar entre -232 e os -248 graus célsius. Éris está tão afastado do Sol que este último, nos céus daquele mundo, deverá aparecer apenas como uma pequena estrela brilhante.

O SATÉLITE DISNOMIA
A lua de Éris, Disnomia, foi descoberta a 10 de setembro de 2005. Estima-se que Disnomia seja oito vezes menor e sessenta vezes menos brilhante que Éris e que orbite esse último em cerca de catorze dias. O sistema Éris-Disnomia parece semelhante ao sistema Terra-Lua. Apesar das dimensões mais reduzidas dos dois objetos, o satélite de Éris está dez vezes mais próximo do planeta que orbita que a Lua da Terra apesar de ser oito vezes menor que a nossa lua. 

terça-feira, 4 de setembro de 2012

A Evolução da Vida na Terra

4,6 bilhões de anos atrás
A Terra acabou de ser formada. Sua fina crosta é super quente e instável, sendo destruída por vulcões, terremotos e relâmpagos. É super bombardeada por meteoritos. A atmosfera não contém oxigênio, é formada principalmente de hidrogênio e pequenas quantidades de hélio, criptônio e xenônio. 
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4,5 bilhões de anos atrás
De acordo com a teoria, um corpo estranho do tamanho de Marte colide com a Terra, desencadeando a atmosfera e vulcanismo posterior. A Lua é formada a partir de fragmentos dessa colisão. 
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4,35 bilhões de anos atrás
Gases vulcânicos e vapor d'água liberados pela colisão criam uma nova atmosfera rica em hidrogênio.
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3,8 bilhões de anos atrás
Surgem as primeiras formas de vida, provavelmente ao redor de aberturas vulcânicas no leito do oceano e em piscinas hidrotermais, onde há um bom suprimento de minerais e calor moderado.
Elas consistem em cianobactérias unicelulares, cuja estrutura celular é muito simples, sem núcleo, e que podem sobreviver sem oxigênio. Estes organismos podem ter se valido do sulfeto de hidrogênio das aberturas vulcânicas como fonte de energia.
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3,5 bilhões de anos atrás
Alguns organismos podem produzir clorofila, o que lhes permite gerar energia a partir da fotossíntese. Estas cianobactérias se espalham por ambientes aquáticos através da superfície terrestre. Ao longo do tempo, o excesso de oxigênio liberado pelas cianobactérias começa a se acumular na atmosfera da  Terra. 
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2,1 bilhões de anos atrás
A quantidade de oxigênio na atmosfera não corresponde a 1% do nível atual, suficiente para sustentar o desenvolvimento de organismos que respiram, isto é, que se valem do oxigênio como combustível para seus processos metabólicos. Uma camada de ozônio, formada pela combinação de moléculas de oxigênio, começa a se constituir na atmosfera superior. Surgimento das células com um núcleo- chamadas de eucariotas.
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720 milhões de anos atrás
Algumas células eucariotas passam a viver em grupamentos. Ao longo do tempo, essas células passam a adotar funções especializadas para o grupo, como, por exemplo, respiração. Elas são, agora, parte de um organismo multicelular. Novas espécies evoluem; entre elas, as primeiras dotadas de exoesqueleto. 
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420 milhões de anos atrás
O oxigênio na atmosfera aumenta para cerca de 10% em relação ao nível atual, continuando a se elevar ao longo dos 100 milhões de anos seguintes. A camada de ozônio torna-se mais espessa, agindo como um filtro dos raios solares ultravioleta, prejudiciais a vida. Isto torna a superfície da Terra habitável. Surgimento das primeiras plantas terrestres. 














domingo, 2 de setembro de 2012

Evolução do Universo

1- O Sistema Solar
1 estrela, 8 planetas, 5 planetas-anões, mais de 210.000 asteróides, 7 centauros, 3.648 cometas, 197 objetos transneptunianos e mais de 240 satélites naturais. 

2- Proximidades do Sol
Num raio de 20 anos-luz em torno do Sol- área representada na imagem acima-, várias outras estrelas podem ser encontradas. A maioria tem brilho muito fraco para ser vista a olho nu da Terra, mas há exceções, como Sirius e Procyon. O Sol é uma estrela amarela comum, com tamanho e temperatura médios. As estrelas mais quentes tem brilho azul, e as mais frias, vermelho. Muitas são binárias ou Múltiplas. Nossas vizinhas mais próximas são as que compõem o sistema triplo Alpha Centauri, a 4,3 anos-luz. A mais próxima das três é a Próxima Centauri (Alpha Centauri C), uma anã vermelha com um décimo da massa e 1/17.000 do brilho do Sol.

3- Vizinhança da Via Láctea
Até o início do século XX, muitos astrônomos acreditavam que o universo acabasse na Via Láctea. Hoje sabemos que nossa galáxia é apenas uma entre pelo menos 100 bilhões de formações desse tipo espalhadas pelo cosmo. Em formato espiral, abriga o sistema solar na região do braço de Órion, a cerca de 28 mil anos-luz do centro galáctico. O Sol orbita o núcleo a cada 225 milhões de anos e já completou o cricuito 20 vezes. Várias galáxias- satélite se agrupam em torno da Via Láctea. A mais próxima é a Anã de Sagitário. Há também a Pequena e a Grande Nuvem de Magalhães, visíveis do Hemisfério Sul Terrestre.

4- Grupo Local
O Grupo Local é o conjunto de galáxias em que se encontra a Via Láctea. Estende-se por cerca de 4 milhões de anos-luz, abrigando, aproximadamente, 35 galáxias  sendo as três principais: Via Láctea, M31 (Andrômeda) e M33 (Triângulo).

5- Superaglomerado Local 
Com cerca de 150 milhões de anos-luz de extensão e aproximadamente 1 trilhão de sóis de massa, nosso superaglomerado é uma grande concentração de aglomerados de galáxias. Está centrado no cúmulo de Virgo, que abriga, por exemplo, a galáxia M87. Outro aglomerado é o Grupo Local, onde nossa galáxia Via Láctea, está inserida.



sábado, 1 de setembro de 2012

Atmosferas dos Planetas

Mercúrio
A atmosfera de Mercúrio é bastante fina e temporária e sempre é abastecida pelo vento solar. 

Composição:


_________________ Oxigênio (52%)

_____________ Sódio (39%)
_____ Hélio (8%)
_ Potássio (1%)













Vênus
A atmosfera de Vênus é muito grossa e sufocante.
Ela reflete 80% da luz do Sol. Por isso parece que Vênus é uma estrela quando visto daqui.

Composição:


________________________ Dióxido de Carbono (96,5%)

__ Nitrogênio (3,5%)














Terra
A atmosfera da Terra contém nuvens brancas feitas de vapor 
d´água. O oxigênio criou uma camada de ozônio que protege a superfície dos raios ultravioletas do Sol.

Composição:


__________________________ Nitrogênio (78,1%)

__________ Oxigênio (20%)
_ Argônio (1%)













Marte
As finas nuvens de Marte são feitas de dióxido de carbono congelado e gelo de água. A atmosfera rarefeita é vermelho claro.

Composição: 


____________________ Dióxido de Carbono(95,3%)

___ Nitrogênio (2,7%)
__ Argônio (1,6%)
_ Oxigênio (0,2%)
_ Monóxido de Carbono (0,2%)











Júpiter
A atmosfera de Júpiter é a mais tempestuosa do Sistema Solar. A tempestade mais óbvia, a Grande Mancha Vermelha, existe a pelo menos 300 anos.


Composição:


____________________________ Hidrogênio (89,8%)

________ Hélio (10,2%)
_ Metano (0,3%)















Saturno
Um nevoeiro fino encobre a atmosfera de Saturno. Pingos de chuva de hélio na camada metálica geram calor ao cair. Os ventos mais velozes na atmosfera superior são de 1.800km/h.

Composição:


____________________________ Hidrogênio (76,3%)

_________ Hélio (20,7%)
__ Metano (3,0%)
















Urano
A atmosfera de Urano é a mais calma do Sistema Solar, as tempestades aqui são muito fracas. Os ventos são de 900km/h. 

Composição:


____________________________ Hidrogênio (83,3%)

________ Hélio (15,3%)
_ Metano (1,4%)

















Netuno
A atmosfera de Netuno tem um tom azul-marinho parecido com a da Terra. Ventos muito velozes de 1.170km/h circundam ele em uma duração equivalente a rotação do planeta.

Composição:


___________________________ Hidrogênio (79%)

__________ Hélio(18%)
__ Metano (3%)
















Plutão  
O Gelo na superfície de Plutão evapora quando está no Periélio e congela de volta a superfície quanto está no afélio. Também é muito rarefeita.

Composição:


____________________________ Nitrogênio(99,97%)

__ Metano (0,02%)
_ Enxofre (0,01%)




quarta-feira, 8 de agosto de 2012

Curiosity, a procura de vida em Marte!


Mars Science Laboratory (MSL) é uma sonda espacial da NASA lançada em 26 de novembro de 2011, que continha em seu interior um veículo explorador batizado como Curiosity, o qual aterrisou na cratera Gale, em Marte, em 6 de agosto de 2012. O Curiosity é um robô semelhante aos veículos Spirit Opportunity, utilizados na missão espacial Mars Exploration Rover para a exploração do planeta. Os principais objetivos do Curiosity incluem investigar a possibilidade da existência de vida de Marte (isto é, sua habitabilidade planetária), estudar o clima e a geologia, e coletar dados para o envio de uma futura missão tripulada a Marte.
Curiosity transporta os mais avançados instrumentos científicos nunca antes utilizados em Marte, levando esta missão futuramente vir a trazer análises do solo marciano nunca antes registradas. A comunidade internacional foi a responsável pelo fornecimento da maioria dos seus instrumentos.

Imagem tirada pelo Curiosity(em preto em branco) logo após de ter tocado a superfície marciana. 
A duração da missão está em 686 dias, praticamente um ano marciano. "Uma vez no solo de Marte, o veículo deverá analisar dezenas de amostras de solo e do núcleo das rochas em uma maior escala que os atuais veículos. Deverá investigar o passado de Marte a fim de analisar a possibilidade que tenha suportado formas de vida."